quinta-feira, 24 de maio de 2012

BULLYING, SERÁ QUE O MEU FILHO ESTÁ

PASSANDO POR ISSO?

Nos dias atuais a violência é um problema crescente no mundo, com importantes conseqüências individuais e sociais. Há um consenso entre todos os cidadãos e governantes que a violência precisa ser evitada e que seu impacto precisa ser minimizado para que se tenha um futuro mais aprazível de se viver. Uma forma de violência, que muitas vezes passa despercebida, e tem a sua importância minimizada, é a violência juvenil. Este tipo de violência pode deixar marcas para o resto da vida e prejudicar a vida de nossos jovens. A violência que busco alertar aos pais e professores, neste momento, é o bullying.

Bullying é uma palavra de origem inglesa utilizada para designar a prática de atos agressivos, intencionais e repetidos, que ocorrem sem uma motivação evidente entre indivíduos que estão em uma relação desigual de poder. Este tipo de comportamento causa dor e angústia no sujeito alvo destes comportamentos. É uma forma de abuso psicológico, físico e social. O bullying pode acontecer entre estudantes nas escolas, em ambientes de trabalho (workplace bullying) ou pela internet (cyberbullying).

Estudos demonstram que adultos que sofreram bullying quando crianças ou adolescentes estão mais propensas a ter depressão, baixa auto-estima e dificuldades nos relacionamentos pessoais e profissionais.

Segundo a Abrapia – (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência) o bullying pode ser identificado por meio de algumas ações, tais como, "colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences".

O aluno que é o alvo desta agressão, muitas vezes, não possui os recursos ou habilidades necessárias para reagir ou fazer cessar o bullying. Dificilmente pede ajuda aos familiares ou professores, sofrendo sozinho as repetidas agressões. Sua auto-estima, na maioria das vezes, é baixa e seu rendimento escolar diminui. Normalmente sofre sozinho, tem medo de novas agressões, passando assim a se isolar do convívio social. Pode vir a ter sintomas de ansiedade e de depressão e em casos extremos tentar contra a sua própria vida.

Este tipo de violência pode estar acontecendo com o seu filho neste momento. Procure observar atentamente o comportamento do seu filho e caso identifique, por exemplo, alterações no sono, irritabilidade, isolamento, ansiedade, depressão, relatos de medo ou pânico, resistência em ir à escola, insegurança por estar na escola, voltar da escola com machucados sem explicações convincentes, ter atos deliberados de auto-agressão ou outros sinais importantes, busque ajuda de um profissional da saúde o mais cedo possível. O seu filho pode estar precisando de ajuda urgente!

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