Aspectos Psicológicos da Obesidade
A obesidade pode desencadear doenças psicológicas e fisiológicas. Hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares, artrose, problemas de articulação, colesterol, trigliceridios, redução da expectativa de vida.
As doenças psicológicas decorrentes da obesidade, ou vice e versa são em geral: ansiedade, sentimentos negativos e desagradáveis, baixa auto estima, distúrbio de imagem corporal, depressão e consequentemente, dificuldades afetivas de relacionamento, preconceito social, dependência química, etc. “Os indivíduos com comportamento compulsivo de comer, são pessoas que comem não só por prazer, o que aliás é muito raro acontecer. De modo geral sentem angústia, culpa, sensação de falta de controle, desespero, raiva de si mesmas, e não conseguem parar de comer até que passem mal.” Marchesini (2004) .
Todos nós sabemos o que fazer quando temos as doenças acima citadas, mas temos dificuldades de admitir, que podemos desencadear doenças psicológicas, mesmo sendo em decorrência da obesidade.
Sendo assim o modelo da Psicologia Cognitivo Comportamental vem auxiliar as pessoas no emagrecimento e na conscientização de seus atos, levando ao seu bem estar psíquico. O modelo cognitivo enfatiza o papel das crenças disfuncionais, do paciente sobre si, formas corporais, alimentos, disciplina, expectativas culturais e sociais. Trabalha-se as crenças de permissão e o afeto negativo. O Objetivo do tratamento é a reestruturação cognitiva, corrigir os pensamentos inadequados, autocontrole, melhora da auto-estima, modificação dos hábitos alimentares, aumento da atividade física, determinação de objetivos, resolução de problemas, prevenção de recaída
O sistema de crença do individuo obeso determina os sentimentos e comportamentos desencadeados pelos pensamentos disfuncionais em relação ao peso, a alimentação e ao valor pessoal. Ex: ser magro é ter controle, ser competente e superior. Se sou gordo, não tenho controle e não sou competente. Se não tenho controle posso comer e me fartar. Assim também, quando o indivíduo compensa suas frustrações com o alimento, a conscientização em torno deste ato, pode auxiliá-lo a promover um diálogo interno que o proteja deste ato de resposta automática.

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